sábado, maio 21, 2011

O QUE VOCÊ FEZ

Eu gostaria de falar da vida, da natureza, da família do trabalho nesta manhã de sábado, todavia você se faz tão presente em meu pensamento, apesar da distância, que eu resolvi  refletir e expor tudo que sua presença,  e até sua ausência conseguem  fazer em meu cotidiano de pessoa exigente, firme,  decidida e muitas vezes até irredutível.
Mas quem será você que com tamanha força foi capaz de reverter personalidade tão irreversível? Seria uma espécie de semideus, de extraterrestre, de bruxo? Não, não. Uma criatura comum, um ser terreno, mas excepcional, que não sabe discutir, que não conhece  mudança de humor, que controla sentimentos, que aceita as pessoas com seus defeitos e que ainda dá razão a quem não tem, que sorri sempre, que brinca, que ama indistintamente, enfim, que sabe no meio da minha vida séria colocar alegria, descontração e felicidade.
É evidente que me ensinou a viver, a  lamentar-me menos,  a  enxergar a vida com outros olhos. Porque encontrava-me  no meio de um mundo que construíra para que ninguém se aproximasse, que não conseguia mais ver as belezas do mundo, que  vivia solitária mesmo  no meio da multidão, e assim vivia  a espalhar amargura. Na maioria das  vezes até ficava desejosa de partir. Sei que este desejo ainda tende a emergir  embora esparçadamente , entretanto, um sol apareceu, e iluminando minha existência (quase no fim)  ensina-me  que ainda existe muito para ser feito e para ser visto. Mostrando ainda a  esse   EU egoísta que só via os próprios infortúnios tudo que a seu redor jazia esperando a oportunidade de ser valorizado e visto, principiando pois, a   sofrer mudanças.
Esse sol que veste esse horizonte que faz com que o verde das plantas que banha fiquem mais verdes e viçosas, que faz o dia mais bonito, que clareia o dias após a tempestade noturna é prova de que mesmo quando se pensa que tudo está perdido ainda existe uma saída. E que a força que move o universo tem propósitos que desconhecemos e que espera apenas que deixemo-lo  entrar e  iluminar nosso  íntimo.
Então foi isso. VOCÊ chegou de mansinho, foi se aproximando, ganhando espaço e acabou transformando-se na chave que abriria minha forma de vê, agir e pensar. Trouxe luz, alegria,   perdão e amor ao meu coração. Trouxe a cura para chagas nunca antes cicatrizadas, e bálsamo para as angústias existenciais.
Eu gostaria de ter certeza que operei algum milagre também  em você, e, se isso aconteceu que tivesse  definitivamente sido  a cura física, porque se a alma está em paz, a matéria se reconstitue. E reconstituída, poderá fazer da vida um hino de amor, todavia só espero  que este amor não se resuma, pois,  ao PC e às quatro paredes, porém que se estenda  aos  carentes e desfavorecidos de conhecimento e poder. Porém tenho certeza de   que o fim de nossas vidas será trabalhando por eles em agradecimento a Deus por ter feito de você e de mim seus trabalhadores efetivos pela cura de nossas mazelas.
Agradeço a Deus por você existir e a você por me fazer o que sou hoje.