domingo, novembro 10, 2013

Não é paródia de barragem, pode crer
















   Da palmeira que antes  escondia o nascer da LUA CHEIA, resta hoje, 10 de Novembro, apenas o seco espectro de morte e certamente nada mais esconderá.
  Testemunho que a beleza daquela Lua era intensificada pela vida viçosa daquela palmeira, que possuía o triplo da altura do tamarineiro que abaixo  olhava-a crescer em direção ao céu, e, que apesar de tudo, continua vivo.
   Sei que em seus galhos nunca vi pousar um sabiá daqueles de Gonçalves Dias, mas muitas luas nasceram por trás formando o mais lindo cenário noturno. Sempre a admiramos, todavia, no nosso dia a dia preocupados demais com a vida, esquecemos que ela necessitava apenas de gotas d'água  para continuar vivendo e enfeitando a vida. Por que não percebemos que morria? Uma rua inteira que a perdeu! Quando percebi já era tarde demais,  estava reclinada sobre o próprio caule, seca, irreversivelmente pendia pela falta de vida.
   Foi a seca, essa atroz inimiga das plantas que a levou ,  assim como as doenças inimigas do homem também o fazem.