domingo, agosto 05, 2012

O Sentido da Vida

Em cada contexto, há uma palavra que se torna famosa, principalmente no ensino de Português.A palavra destaque atualmente é SENTIDO. Estuda-se o sentido do verbo, do adjetivo, do advérbio, do sujeito, da inversão da frase, entre outros. Entretanto, estuda-se pouco o sentido da vida. Cujo sentido constitui a base de todos os outros sentidos, pois sem vida, nenhum deles terá sentido.
É incontestável que para compreender-lhe o sentido, muitos outros tem que ser considerados. Nomes. Substantivos como : amor, fé e saúde. Uma vez que são os sustentáculos que dão-lhe rumo.
Sobre o amor, sabe-se que aponta para o como sentir e proceder para que se tenha saúde, já a fé, esta é indispensável para que nos mantenhamos firmes diante das adversidades que tendem a nos testar. Logo, quando não passamos nos testes, desequilibramo-nos e adoecemos. Portanto, se tivermos amor a nós mesmos e aos que nos são próximos, nenhum abalo nos afetará.
Sabe-se que agir dessa forma, ZEN, é bem raro, porque não se trata apenas do sentido semântico, mas do sentido direção. Aquele que nos aponta para onde todos  iremos um dia e para o qual devemos ter bem presente na consciência o que nos cabe fazer, afinal não é nada fácil percebê-lo sem fugir, visto que a vida é tão cheia de armadilhas, de tropeços, de curvas, que muitas vezes é preferível fugir, a enfrentá-los.  Por outro lado, também não devemos nos desesperar visto que  ainda existe uma saída, nada está perdido, pois no meio de tudo ainda existe a sábia inteligência que nos oportuniza seguir pelos desvios e assim decidir pela melhor escolha: aquela que tornará o caminho menos agreste.
É certo que se sofremos adoecemos, mas a doença foi a consequência, a nos apontar que nosso amor não foi suficiente para entender  nossas próprias limitações, nem as daqueles que nos cercam, ou talvez  porque não conseguimos aceitar a liberdade de escolha dos outros, bem como sua limitações para entender o sentido do existir.
É tudo tão bem encadeado! Mas quando se trata do sentido da vida,  está faltando sempre algo: DESAPEGO porque as idas e as vindas exigem tal comportamento. E sabe por quê? Porque não se deve buscar esse sentido naquilo que temos,  naqueles que nos rodeias, nos amores que não tivemos tempo de viver, nos objetos que desejávamos comprar, como é costume nosso. Pois está mais do que óbvio que elegemos o sentido de viver a um máximo que jamais nos  satisfará  devido os nossos desejos serem ilimitados. Se determinamos uma prioridade hoje, amanhã aquela nada mais significará e nesse circulo vicioso buscaremos sem jamais atingir o sentido que nem nós mesmos seremos capazes de designar.
Assim, o melhor será nunca ancorar o sentido da vida em bens perecíveis ou pessoas porque ele só reside mesmo nos substantivos, que nem de longe conseguimos tocar: Amor e fé, logo, se tivermos  ambos, saúde não nos faltará. Bom mesmo é esquecermos aqueles de Português. Se este do qual falamos é difícil de compreender, piores são aqueles já que cada leitor poderá dar-lhe um sentido particular, sem contudo haver coincidência ou   absoluta certeza. Pois depois de escrito quem dá sentido é quem lê.
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