Paulinho Moska, Nilo Romero
Eu falo de amor à vida
Você, de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar e sorte.
Eu ando num labirinto
E você, numa estrada em linha reta
Te chamo pra festa
Mas você só quer atingir sua meta
Sua meta
É a seta no alvo
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuro,
Eu digo "te amo"
E você só acredita quando eu juri
Eu lanço minha alma no espaço
você pisa os pés na terra
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era
E o que era?
Era a seta no alvo
Mas o alvo, na certa não te espera
Eu grito pra liberdade
você deixa a porta se fechar
Eu quero saber a verdade
E você só pensa em não se machucar
Eu corro todos os riscos
Você diz que não tem mais vontade
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade
É a meta de uma seta no alvo
Mas o alvo, na certa, não te espera
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo
Mas o alvo, na certa, não te espera
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada
Quando se parte rumo ao nada?
Nenhum comentário:
Postar um comentário