sexta-feira, junho 22, 2012

Inteligência mal empregada

 Inteligente não é quem ilude, mas quem tem  a verdade como limite da impostura. Será mesmo esta, a prática vigente na sociedade? É muita inversão de valores. São muitos os exemplos a serem seguidos, todavia, quão poucos são aproveitáveis!
"Cegos que guiam cegos", assim já dizia Jesus. Foram  tantos  os seus exemplos! Quantas orientações chegaram a  frutificar? Ainda se vê corrupção, avareza,  adultério, violência, indiferença e acusações injustas, entre tantas prática combatidas por ele. 
Diante de tudo surge a pergunta: Onde reside a chave de tantos problemas terem vida longa? Busca-se, analisa-se, mas não se tem chegado a nenhuma resposta satisfatória.. Afinal, busca-se longe, o que na verdade encontra-se perto e exige distanciamento de si mesmo para perceber as causas reais. Ninguém é capaz de assumir e admitir erros. Por isso que todos os males são sempre enumerados, sem contudo, o bem ser exemplificado. Então, como é que tudo pode mudar quando os orientadores apregoam sobre práticas que jamais realizam?  Afinal são os exemplos que educam.
Uma prática muito comum na nossa sociedade é enganar. Engana-se pais, professores, afinal todo e qualquer educador. E, com estratégias bem premeditadas! Para não ser repreendido filhos ou educandos geralmente adotam a postura de vítimas quando na verdade não passam de algozes, e, assim despudoradamente, muitas vezes subvertem verdades e fazem  acusações injustas, esquecendo-se de que agindo assim  estão cometendo injustiças. Assim, diante disso é que perguntamos? Será que estão sendo educados para seguirem os ensinos de Jesus ou os de Pilatos? O importante é se isentarem dos problemas, embora estejam prejudicando outrem. Estarão educadores e familiares adotando  a pedagogia da presença?
Onde está a verdade? Sabe-se que educandos prosseguem iludindo a si mesmos e aos outros em nome de considerarem-se inteligentes, principalmente ao arquitetarem  estratégias enganosas. Logo, se encontram-se entre os caminhos da verdade ou da impostura, preferem a segunda porque é mais cômodo prejudicar do que amargar as consequências por atos impensados que não querem assumir e por isso continuam empregando mal a inteligência que foi recebida como dádiva para ajudar na evolução e melhoria da vida. .

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