Onde há casamento, há restrição de
liberdade, embora os cônjuges sejam felizes. Dessa ideologia é que
surgiu a ideia de que um enlace matrimonial equipara-se a uma prisão de cinco
estrelas.
É evidente que em tudo que nos rodeia um
limite se impõe e a união conjugal não poderia fugir a essa regra, visto
que quando o fato se consuma, uma aliança é proposta por ambos os
cônjuges: o respeito, e isso limita a liberdade, sendo tal fato considerado por
muitos, uma prisão.
Já no que se refere a
felicidade, é notório que nenhum dos enamorados desejam ficar separados. A
própria natureza os atrai e embora se sintam presos, realizam-se como um
hóspede em um aposento de cinco estrelas. Porque o espaço é pequeno
em relação a uma casa, mas luxuoso satisfaz ao alojado. O mesmo acontece no casamento,
é resultado de restrições mútuas também configurando, é óbvio, o consentimento
do coração.
Assim para que ambos sintam-se
bem como casal que optou por formar uma família, faz-se necessário a aceitação
como natural a união com suas limitações indispensáveis, para que seja
duradoura, pois os laços indeléveis ditados pelo amor prendem ao mesmo tempo em
que agradam.
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