domingo, outubro 23, 2011

MEU COMETA

Ser criança é ser luz na escuridão em que vive um adulto. Digo escuridão, porque não é fácil viver em meio a tantas atribulações a que estamos fadados a suportar. Mas o pequeno, ele deita, ele rola, ele brinca, ele ri, nada o preocupa. Seus olhos brilham, a verdade é farta e a alegria tranborda em cada ato seu.
Talvez seja por todas essas suas peculiaridades que exista um dia só dedicado a elas. Confesso que até as invejo. E não é para invejar? Não conheci esses arroubos que elas possuem. Não tive tempo de ser criança. Quando percebi o tempo já passara. E dela, da infância, não guardo nem lembranças.
Ser criança é sublime; não ter sido é amargo. Todavia, não é o passado que me fará deixar de admirá-las.

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